sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Baterias de chumbo


As baterias de chumbo têm mais de dois séculos de existência. Foram inventadas por Alessandro Volta em 1800 e logo que possível passaram a fazer parte da vida do automóvel estando cada vez mais presentes pelas razões que todos conhecemos. Embora em alguns casos o metal inicialmente escolhido tenha sido substituído por outros com melhor desempenho, grande parte dos acumuladores empregues nos automóveis ainda continuam a utilizar chumbo no seu interior. Estes acumuladores necessitam de uma manutenção periódica que consiste básica e simplesmente em manter as placas imergidas no líquido electrolítico que as envolve. Esta fácil manutenção, que nas baterias sem manutenção até está dispensada, pede especial atenção nas alturas do ano em que se sente uma maior variação da temperatura exterior, nomeadamente do calor para o frio e vice-versa. Nestas alturas estes acumuladores sofrem uma anormal falta de líquido provocado pela condensação. O facto de funcionarem com valores muito perto do limite implica que ao baixarem mesmo que seja pouco da cifra 2.1v por célula, deixam de poder desempenhar correctamente a função para a qual são mais solicitadas e onde têm que dar o seu melhor, no arranque. Basta que a voltagem baixe dos 12.6V maior parte das baterias deixa de conseguir rodar o motor. Se juntarmos o facto de uma bateria realizar ciclos de recarga cada vez que é solicitada, terminados quando esta atinge novamente 100% da sua carga, ao realizarmos solicitações que provoquem descargas muito profundas como por exemplo o que acontece quando se roda insistentemente um motor de arranque até sentir fraquejar a bateria, esta terá de realizar mais ciclos do que os necessários para por em marcha um motor que pegue em poucas voltas e logo ter um menor tempo de vida útil. A nossa dica de hoje vai para a atenção que deve ser prestada ao nível do líquido electrolítico, que deve estar sempre acima das patilhas de informação de nível em cada célula e para aquando da sua utilização procurar não provocar descargas percentuais muito profundas utilizando por exemplo a técnica de nunca solicitar uma bateria por mais de 5 segundos seguidos. Caso o motor não tenha entrado em funcionamento esperar 30 segundos e voltar a tentar.         

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