quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

A falta de óleo no 2.0 TDI 170cv

Muitas vezes a melhor forma de resolver um problema é evitá-lo. Esta frase na mecânica não parece um paradigma. Aqui somos muitas vezes forçados a conviver com problemas inevitáveis, incompreensíveis e que nos obrigam a fazer um juízo à competência de alguns fabricantes. O seguinte caso reporta a falha de um experiente construtor de automóveis que dá pelo nome de VAG. O seu propulsor 2.0TDI «filho» do emblemático 1.9TDI, até 2006 sofre entre outros de um problema que leva em alguns casos à sua total destruição. Dez anos passados poderiam levar-nos a pensar que todos os motores com esta falha já teriam sido reparados o que não aconteceu. O propulsor 2.0TDI nunca foi chamado ao concessionário por este problema resultar da evolução de uma espécie. Montado em vários modelos VW e Audi, funciona com uma bomba de óleo desproporcionada em dimensão, no meio de uma transmissão que arrasta também um conjunto de veios de equilíbrio de vibrações. Acoplada a um veio mandante hexagonal que falha porque começa a ter folga nos lados do sextavado, movida por uma corrente que falha porque o tensor plástico deixa de cumprir as suas funções arrasando a cremalheira, pode levar por estas razões à falta de pressão súbita no óleo. Este problema mesmo detectado a tempo pode provocar algumas sequelas no motor, por nunca se conseguir evitar o seu funcionamento sem pressão de óleo. O problema nos modelos a partir de 2006 foi resolvido com a introdução dum conjunto de carretos que substituíram a corrente. Os 1.9TDI nunca utilizaram este conjunto equilibrante movido pela bomba. A dica para este problema passa por recuar um pouco na evolução do propulsor e voltar a colocar o sistema utilizado no 1.9TDI ou seja, remover os veios equilibrantes e montar uma bomba simples. Poder-se-á sentir um pouco mais de vibração no seu funcionamento, mas deixará de existir uma das razões para um final antecipado no propulsor por falta de óleo.
 

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