O automóvel eléctrico não é novidade. Em 1912 Nova Iorque já era
servida por uma rede de táxis eléctricos que transportavam passageiros com toda
a segurança. A utilização em massa do motor de combustão interna prendeu-se com
a necessidade do transporte de pessoas e bens, entre distâncias onde nenhuma
bateria na altura utilizada, poderia funcionar ou ser carregada. Isso aconteceu
resultado da evolução da rede de estradas nos E.U.A. e da descoberta de
petróleo no Texas em 1920. Até então, adquirir um automóvel eléctrico ou optar
por um de combustão como acontece hoje, fazia parte do quotidiano. Os primeiros
automóveis híbridos foram obra de um engenheiro cujo apelido todos bem
conhecemos, Ferdinand Porsche. Em 1901 Porsche criou o Lhoner Porsche Mixte, um
veículo com uma tecnologia hoje designada de ponta e que funcionava com motores
eléctricos regeneradores de energia montados nas rodas e um motor a gasolina.
Se tudo isto não tivesse estagnado, não faria sentido o tema da nossa dica. Porém
as coisas foram-se alterando ao ponto da parte eléctrica de um veículo
resumir-se exclusivamente a pequenos componentes durante quase um século. A
retomada desta tecnologia obrigou à formação de muitos profissionais nomeadamente
na área da electricidade e da electrónica, acabando por chegar a todos os
intervenientes na manutenção e reparação do automóvel. Ao inicio desenergizar um
automóvel para fazer uma reparação, acontecia quase exclusivamente para
intervenções no sistema eléctrico de propulsão ou em caso de acidente.
Presentemente a troca de componentes de manutenção como uma correia de distribuição
ou uma intervenção no sistema de ar condicionado, colocam o técnico diante de
componentes que se não manuseados com o devido conhecimento, podem levar a
perigos de morte. Cada marca possui os seus procedimentos e todas os sinais de
perigo, devidamente colocados para que não aconteçam tragédias. Infelizmente
estas já aconteceram, razão pela qual estes alertas terem passado a ser de
extrema importância.
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